quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Plano Nacional de Educação

Entenda o que é o PNE (Plano Nacional de Educação): 

Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos. Os principais desafios do plano estão relacionados à evolução dos indicadores de alfabetização e inclusão, à formação continuada dos professores e à expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos. Não parece interessante? Então continue acompanhando nosso guia para conhecer mais detalhes sobre o PNE!

O que é Plano Nacional de Educação?

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado em 26 de junho de 2014 e terá validade de 10 anos. Esse plano estabelece diretrizes, metas e estratégias que devem reger as iniciativas na área da educação. Por isso, todos os estados e municípios devem elaborar planejamentos específicos para fundamentar o alcance dos objetivos previstos — considerando a situação, as demandas e necessidades locais.

Quais são as metas do PNE?

O Plano é composto por 20 metas que abrangem todos os níveis de formação, desde a educação infantil até oensino superior, garantindo foco em questões especialmente importantes (como a educação inclusiva, o aumento da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a capacitação e o plano de carreira dos professores), além de aspectos que envolvem a gestão e o financiamento desse imenso projeto. Confira agora quais são as 20 metas do Plano Nacional de Educação:

1. Educação infantil

No que diz respeito à educação infantil, o Plano Nacional prevê que, até 2016, todas as crianças com idade entre 4 a 5 anos devem estar matriculadas na pré-escola. Além disso, o plano estabelece que a oferta de vagas em creches seja ampliada em 10 anos, de forma a atender no mínimo 50% das crianças com menos de 3 anos.

2. Ensino fundamental

Nesse caso, a meta determina que, até o último ano de vigência do Plano, toda a população brasileira entre 6 a 14 anos de idade deve estar matriculada no ensino fundamental com duração de 9 anos. Além do mais, a taxa de conclusão dessa etapa deve ser de ao menos 95%, garantindo a formação básica dos alunos na idade correta.

3. Ensino médio

O Plano Nacional de Educação decreta que, até 2016, toda a população brasileira entre 15 a 17 anos esteja frequentando o ensino médio. A meta também inclui elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas para 85%.

4. Educação inclusiva

O Plano também prevê que todas as crianças e os adolescentes entre 4 a 17 anos com algum tipo de deficiência, transtornos de desenvolvimento, habilidades especiais ou superdotação devem ter acesso à educação básica e ao atendimento especializado — preferencialmente por meio da rede regular de ensino e de um sistema efetivo de educação inclusiva.

5. Alfabetização

A meta é alfabetizar todas as crianças até, no máximo, o final do 3º ano do ensino fundamental. Porém, de acordo com dados de 2014, os indicadores de aprendizagem dessas crianças, apontam que apenas 77,8% estão aptas a ler com desenvoltura, 65,5% a escrever corretamente e 42,9 % têm conhecimentos adequados em Matemática.

6. Educação integral

Até 2024, o Plano Nacional de Educação pretende disponibilizar educação em tempo integral em metade das escolas públicas do país, de modo a atender, no mínimo, 25% dos alunos da educação básica.

7. Aprendizado adequado na idade certa

O Plano também visa conquistar melhores médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Nesse caso, as metas também são progressivas e bianuais.

8. Escolaridade média

O Plano Nacional de Educação prevê um incremento na escolaridade média da população entre 18 a 29 anos, de forma a atingir 12 anos de estudo. Essa meta abrange moradores de zonas rurais (regiões com as menores taxas do país e os 25% mais pobres), além de nivelar esse indicador entre negros e não negros — de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

9. Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos

Em 2015, a taxa de alfabetização de jovens e adultos com 15 anos ou mais deveria ser de 93,5%, mas os números indicam uma taxa de 91,7%. Até 2024, o Plano Nacional pretende erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional no país, que em 2015 estava em 27%.

10. EJA integrada à educação profissional

O Plano também enfatiza a importância de alinhar os ensinos fundamental, médio e profissionalizante, de modo que ao menos 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrem esses aprendizados. Entretanto, os dados de 2014 apontam que apenas 0,4% dos alunos do EJA de ensino fundamental têm essa integração. No ensino médio, a porcentagem sobe para 3,3%.

11. Educação profissional

Nesse caso, a meta é triplicar as matrículas nos cursos técnicos de nível médio, assegurando a qualidade da educação e um crescimento de 50% no número de vagas em escolas públicas. Até 2024, a intenção é chegar aos 5.224.584 alunos matriculados. Mas, na prática, o índice alcançou somente 33% desse total em 2014.

12. Educação superior

O Plano Nacional para a educação superior, que envolve a população entre 18 a 24 anos, determina o crescimento da taxa bruta de matrículas para 50% e a taxa líquida, para 33%. Nesse sentido, 40% das novas matrículas devem ser em escolas públicas.

13. Titulação de professores da educação superior

O PNE também prevê mais mestres e doutores no corpo docente das instituições de ensino superior, atingindo os 75%. Além disso, o quadro deve ser composto por no mínimo 35% de doutores.

14. Pós-graduação

Essa meta determina um aumento gradual do número de professores matriculados em cursos de pós-graduaçãostricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

15. Formação de professores

Nesse ponto, o Plano Nacional de Educação garante uma parceria entre a União, os estados e municípios para a criação de uma política nacional de capacitação dos profissionais da educação. Em 2014, apenas 76,2% dos professores da educação básica haviam concluído o ensino superior e 49,1% dos professores dos anos finais da educação fundamental possuíam licenciatura voltada às disciplinas que lecionavam.

16. Formação continuada e pós-graduação de professores

O PNE diz ainda que, até 2024, metade dos professores da educação básica devem ter uma pós-graduação direcionada à sua área de conhecimento.

17. Valorização do professor

Essa meta está relacionada à valorização dos profissionais do magistério das redes públicas da educação básica por meio de uma equiparação salarial com outros profissionais que possuem escolaridade equivalente. De acordo com o PNE, o prazo se encerra no final de 2020.

18. Plano de carreira docente

O Plano também determina, até 2016, a criação de um plano de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino — tendo como base o piso salarial nacional definido na Constituição Federal.

19. Gestão democrática

O PNE pretende assegurar as condições necessárias para uma gestão democrática da educação, que deve englobar critérios técnicos de mérito e desempenho, além de consultas à comunidade escolar. Para isso, prevê recursos e apoio do governo federal.

20. Financiamento da educação

Uma das metas mais ambiciosas do Plano Nacional de Educação (e que sustenta boa parte dos demais objetivos) visa ampliar o investimento da União em educação pública, de forma a atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e o equivalente a 10% do PIB até 2024.

O PNE é do governo federal?

O Plano Nacional de Educação é um projeto que envolve responsabilidades compartilhadas entre a União, os estados e municípios com a finalidade de melhorar consideravelmente a qualidade da educação no Brasil. Por ter vigência igual a 10 anos, sobrepõe-se às gestões e aos mandatos, devendo se manter ativo apesar de mudanças de condução político-partidária. Na verdade, trata-se de um planejamento de médio prazo, que visa orientar todas as ações na área educacional, exigindo seriedade e engajamento de todas as partes. Cabe assim aos estados e municípios a elaboração de um planejamento regional, alinhado às metas predefinidas pelo plano.

Quanto o Brasil investe em educação atualmente?

Em 2012, apenas 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) foi investido em educação. A meta do Plano Nacional é que o país passe a investir o equivalente a 10% do PIB até 2024. Isso deverá representar cerca de de 50 bilhões de reais destinados anualmente à educação. Lembrando que esse aumento deve ser progressivo, atingindo 7% nos próximos 5 anos para chegar a 10% nos 5 anos seguintes.

De onde virá o dinheiro para sustentar esse investimento?

Uma das principais fontes de recursos são os royalties do petróleo. Uma lei sancionada em 2013 estabelece que 75% desses valores e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam designados à educação. Mas, de fato, governo federal também deve buscar novas alternativas para garantir o sucesso do PNE.

O que é Custo Aluno-Qualidade inicial?

O Plano Nacional de Educação estabelece que, até 2016, será implantado o conceito de Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), um valor de investimento mínimo per capita para garantir a qualidade do ensino de cada etapa da educação básica. Esse indicador terá como base um conjunto de padrões estabelecidos na legislação educacional e será calculado por meio dos gastos com os insumos indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem. O CAQi será periodicamente reajustado até a implementação final do Custo Aluno-Qualidade (CAQ).

Haverá aumento do número de vagas no ensino superior?

Uma das metas do plano é exatamente elevar a taxa de matrículas na educação superior, envolvendo principalmente a população entre 18 a 24 anos. Em relação a esse tópico, vale ressaltar que 40% das novas matrículas devem acontecer em escolas públicas de ensino.

O dinheiro do PNE poderá ser investido na educação privada?

O Plano Nacional de Educação também prevê investimento na educação privada, já que define estratégias direcionadas ao aumento de matrículas no ensino superior, a ampliação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e do Programa Universidade para Todos (ProUNI). E para garantir a evolução do número de matrículas na educação profissional, o Plano contempla um aumento na oferta de financiamento estudantil disponibilizado em instituições particulares.

O salário dos professores vai aumentar?

A previsão é que o salário dos docentes aumente gradativamente. Algumas metas do Plano estão vinculadas justamente à valorização do professor e do magistério, à capacitação da carreira de docentes. Um dos objetivos é igualar o rendimento médio dos profissionais das redes públicas de educação básica ao dos profissionais de outras áreas, com escolaridade correspondente.

E se o município não oferece ensino superior nem cursos profissionalizantes?

Na prática, nem todo município possui escolas capazes de disponibilizar esse tipo de curso. Entretanto, o acesso à formação é um direito garantido. Assim, caso a cidade já possua a infraestrutura, o Plano deve considerar o aumento das vagas — mas a responsabilidade direta não é da prefeitura. Nesse caso, é preciso que haja compromisso das autoridades estadual e federal para a consolidação das metas do Plano Nacional de Educação. Os municípios que não possuem essa condição têm 2 alternativas. A primeira é contemplar essa meta no Plano e buscar parcerias para viabilizar a iniciativa. A segunda (quando não existe a possibilidade de garantir essa oferta) consiste em apoiar os moradores, facilitando o acesso ao ensino a distância (EaD) ou a cursos em outros municípios próximos.

O MEC possui algum programa de apoio aos municípios?

Há um conjunto de iniciativas, ações, programas e políticas do MEC que servem para apoiar a conquista das metas previstas no Plano Nacional de Educação. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE), o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (PRONATEC) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) são apenas alguns exemplos.

Qual é a meta de investimento no PNE?

A meta é ampliar o investimento em educação pública de maneira a atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2019 e 10%, até o final do programa.

O Plano Nacional vai gerar um número maior de vagas em creches?

O PNE estabelece que, até 2024, metade das crianças com até 3 anos de idade devem estar matriculadas em creches públicas e 100% das que têm entre 4 ou 5 anos de idade devem frequentar a escola.

Quem será responsável por fiscalizar o cumprimento do PNE?

O acompanhamento do cumprimento das metas do Plano Nacional deve ser realizado pelo Ministério da Educação (MEC), pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Fórum Nacional de Educação. Esse monitoramento deve ser contínuo e estar baseado em documentos e indicadores — como estudos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que serão preparados e publicados a cada 2 anos, durante a vigência do PNE.
Qual ou quais desses tópicos sobre o Plano Nacional de Educação você gostaria de saber com mais detalhes? Deixe um comentário aqui e iremos escrever para você!
E para se aprofundar ainda mais no universo educacional, baixe também nosso e-book sobre a Base Nacional Comum Curricular clicando aqui!


Expressamos a todos nosso mais profundo agradecimento e reconhecimento.

domingo, 11 de setembro de 2016

Lançamento Educooopedia



Los invitamos a todos al lanzamiento de la plataforma de Educooopedia
Estaremos Transmitiendo en Vivo desde la misma web.

www.educooopedia.info
Agradecemos que puedan difundir la invitación


Copyleft © 2016 Educooopedia, Derechos Públicos
Recibes este mail por ser parte de la lista de Educooopedia

Datos de Contacto:
Educooopedia
Viera 2401
Salto 50000
Uruguay

Email Marketing Powered by MailChimp



Expressamos a todos nosso mais profundo agradecimento e reconhecimento.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Creche municipal em SP tem ioga, meditação e merenda vegetariana

O CEI oferece educação integral gratuita para 110 crianças com idade entre um e três anos.


As atividades estão baseadas nos ideais universalistas do Neo-Humanismo. | Foto: Divulgação

O Centro de Educação Infantil Lar de Crianças Ananda Marga é um verdadeiro oásis em meio à periferia de São Paulo. Localizada no Jardim Peri, bairro pobre da capital e marcado por violência, a instituição leva uma filosofia humanista às crianças e foge aos padrões tradicionais da educação.
O CEI é administrado pela ONG Amurt-Amurtel e, através de parceria com a prefeitura de São Paulo, oferece educação integral gratuita para 110 crianças com idade entre um e três anos.
De acordo com o próprio site da organização, “as atividades estão baseadas nos ideais universalistas do Neo-Humanismo”. Assim sendo, as crianças têm oportunidade de praticar ioga, meditação e vivenciar valores como respeito, compaixão e cooperação.
Todas as atividades realizadas na creche são pensadas para o bem-estar da criança e para que ela tenha a melhor formação pessoal e social possível. A instituição se preocupa, até mesmo, em trabalhar formas de neutralizar a violência a que estão constantemente expostas. “Como no ambiente familiar destas crianças muitas vezes predomina a violência, elas recebem os benefícios de uma massagem de origem indiana, que no Ocidente é chamada de Shantala”, diz o site da organização.
Para completar este arsenal holístico, a creche também garante que a alimentação das crianças dentro da instituição é totalmente vegetariana, com grande variedade de frutas e vegetais.
Veja no vídeo abaixo como funciona a metodologia aplicada ao CEI Ananda Marga:

Primeira creche sustentável de São Paulo – Jardim Guarani


Foi inaugurada nossa primeira ação sustentável em São Paulo abrangendo as dimensões ecológica, social e econômica, é a nova creche no Jardim Guarani!
Dimensão Ecológica
Esta unidade conta com tecnologias sustentáveis como aproveitamento de água de chuva, aquecedor de água solar de baixo custo, eficiência energética, horta/jardim vertical, pintura em terra e materiais de demolição e ecológicos.
Dimensão Social
A dimensão social fica por conta da inclusão da comunidade por meio de cursos das tecnologias implantadas, bem como a principal proposta da creche que é a educação e cuidados básicos na primeira infância.
Dimensão Econômica
A questão econômica se dá pelo fato destes cursos serem profissionalizantes e capacitarem tecnicamente para geração de trabalho e renda, são os chamados Empregos Verdes.
Conheça melhor essa creche clicando aqui.

Expressamos a todos nosso mais profundo agradecimento e reconhecimento.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Visão sobre Crianças Índigo

Seeing the Indigo Children

  • Email

Feature

Benjamin Witts

Skeptical Inquirer Volume 33.4, July / August 2009

The Indigo children are touted as the next evolutionary stage in human development, and their supporters boast that these children are like nothing ever seen before. But what exactly are Indigo children and just how unique are they?
Many believe Indigo children are the next step in human evolution, and they are often described as possessing a new energy never before seen on Earth. Believers claim they have special gifts, such as psychic abilities, and are “sensitive” to the world around them. They are allegedly wise beyond their years and thirst for knowledge incessantly. Their parents often see them as gifted with above-average intelligence. Above all, believers agree on one thing: they are here to teach us a lesson.
The first Indigo child was allegedly observed in the early 1970s by Nancy Tappe, who intuitively “sees” people’s auras (Tappe 1999). Tappe claims that she can decipher a person’s life mission by the color he or she emits. She further states that she was aware that two new unknown colors—one of which would become Indigo—would be emerging around that time, since apparently, fuchsia and magenta disappeared from the spectrum. It wasn’t until 1982, with the publication of her book Understanding Your Life Through Color, that the proclamation of the Indigo aura and its meaning was announced  (Carroll and Tober 1999). The Indigo children movement, however, did not gain full momentum until 1999, when Lee Carroll and Jan Tober wrote the book The Indigo Children: The New Kids Have Arrived. Since then, the Indigo movement has been featured in books, television, a feature film titled Indigo, and even two videogames titled Fahrenheit and Indigo Prophecy.

What Is an Indigo Child?

The ten most common traits of Indigo children, according to Carroll and Tober, are:
They come into the world with a feeling of royalty (and often act like it).
They have a feeling of “deserving to be here,” and are surprised when others don’t share that.
Self-worth is not a big issue. They often tell the parents “who they are.”
They have difficulty with absolute authority (authority without explanation or choice).
They simply will not do certain things; for example, waiting in line is difficult for them.
They get frustrated with systems that are ritual-oriented and don’t require creative thought.
They often see better ways of doing things, both at home and in school, which makes them seem like “system busters” (nonconforming to any system).
They seem antisocial unless they are with their own kind. If there are no others of like consciousness around them, they often turn inward, feeling like no other human understands them. School is often extremely difficult for them socially.
They will not respond to “guilt” discipline (“Wait till your father gets home and finds out what you did”).
They are not shy in letting you know what they need. (Carroll and Tober 1992)
The descriptors can change a bit depending on the source, but these traits are congruent with the typical account of an Indigo child. Nancy Tappe goes on to claim that at least 90 percent of children under the age of ten are, in fact, Indigo children (Tappe 1999).
Tappe (1999) lists and describes the four subtypes of Indigo children. The humanist is characterized by strong opinions, is socially outgoing, and is easily distracted. The conceptual subtype is comprised of children who are more interested in completing projects than human interaction. Tappe offers a warning that this subtype is prone to addiction, particularly in their teen years. The artist is a child who is typically smaller in size and often more sensitive. The fourth subtype is the interdimensional child, who is larger than the other three subtypes, is often seen as a bully, and can be expected to bring in new religions and philosophical beliefs.
These traits are numerous and vague. Given the breadth of individuals these descriptions cover, it would not be surprising if every child was identified as Indigo at some point in their lives, including those children who lived before the first Indigos supposedly made an appearance. Take for example the refusal to conform to social rules: there are a lot of children who do not like to wear clothes—being naked is natural. Most people can think of at least one story involving a child running around the house sans-clothing at an awkward moment. Is this child free-spirited and socially defiant? Doubtful. Most likely they are just doing what feels natural. It is too easy to turn a mundane situation like this into evidence of being Indigo:
I remember when Johnny was only three and he would tear through the house buck naked! He was so confident with who he was. He didn’t care who knew it, he was proud of himself and wasn’t afraid to show his true form. That’s what cued me in to Johnny being Indigo.
The subtypes of Indigo children sound rather stereotypical. There’s the sensitive artist, the isolated youth who self-medicates, an upbeat, energetic child who is easily distracted, and the large unpopular child who uses his or her size to gain control over others (the artistic, conceptual, humanistic, and interdimensional subtypes, respectively). These don’t sound like evolutionary advances; they sound more like one-dimensional, easily identifiable characters.
Indigo children, as mentioned above, can supposedly be identified by their auras (the “energy” that believers claim is emitted by humans and other animals). Unfortunately, not everyone (or anyone?) can see people’s auras, so identification based solely on reading someone’s aura can be problematic. It has also been suggested that Kirlian photography may be an effective way to identify such children. Kirlian photography is a photographic process in which a sheet of film is placed on a metal plate and the object of interest is then placed on top of the film. High voltage is sent through the plate, which creates an exposure of the object. As James Randi has shown us, Kirlian photography can be explained by the changes in pressure the subject exerts on the film or by environmental effects, such as temperature and humidity (Randi 1982). The aura identification strategy is oft debated in the Indigo community. For many believers, being labeled Indigo was merely that—the label had nothing to do with the child’s aura. The only identification strategy, then, hinges on meeting the criteria based on the descriptors.

Disciplining the Indigo Child

Robert Gerard offers advice on how to properly discipline the Indigo child based on what he calls “loving discipline” (Gerard 1999). Loving discipline consists of informing the child of the purpose and course of discipline using simple explanations, avoiding reactions, orders, and verbal and physical abuse, following through with your punishment, using a time-out procedure, dealing with discipline in the moment—not delaying punishment—and discussing the situation when it is over.
Cathy Patterson (1999) gives advice on setting boundaries and guidelines to help raise an Indigo child. These guidelines include giving the child choices, using brief explanations, giving only one direction at a time, using time-outs for discipline, using a chart to track positive behaviors with stickers, and setting a regular and consistent routine.
In considering the disciplinary strategies advised by Patterson and Gerard, it appears that their advice is the same offered by one of the behavioral pioneers in psychology, Montrose M. Wolf. Wolf, responsible for the creation of time-out, developed these and similar recommendations in the early 1960s (Risley 2005), roughly forty years before Patterson and Gerard offered their pearls of wisdom. Is it amazing that these techniques have been around and working pre-Indigo? If the Indigo children are different from non-Indigos and require special instructions on discipline, then why are the disciplinary suggestions the same as those applied to “normal” children? These “special” recommendations on disciplining Indigo children are not unique to this population; they are universal and highly researched in the psychological community.

Indigo Children and ADHD

Doreen Virtue (1999) offers several diagnostic features of the Indigo child in addition to those listed listed above. These features include: high levels of energy, easy boredom onset, resistance to authority, learning through exploration combined with a distaste for rote memorization, the inability to sit still unless they’re interested, and giving up in the face of failure, to name a few. Several of the traits describing Indigo children are comparable with a diagnosis of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD), according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Text Revision (DSM-IV-TR, American Psychiatric Association 2000), the handbook of diagnoses for the psychological community. Virtue asserts that Indigo children are easily misdiagnosed as having ADHD.
Kathy McCloskey, like Virtue, believes that many Indigo children are being diagnosed with ADHD (McCloskey 1999). McCloskey makes the argument for the misdiagnoses based on case studies of children who are diagnosed with ADHD and score high on IQ scales but perform average to below average in school. It sounds as if McCloskey is surprised that an ADHD child can be of above-average intelligence. As is pointed out by Schuck and Crinella (2005), it is not uncommon for children with ADHD to be of normal intelligence. Missed assignments, boredom, and forgetting to study for a test do not reflect intelligence but are reflected in a child’s grade. ADHD does not mean a child is below average intelligence.
Leaders in the Indigo community also offer advice on what to do with Indigo children diagnosed with ADHD. This advice usually entails the cessation of any medication the child is on to treat the ADHD. Holly J. Roberts, a licensed psychologist in the pediatric psychology department at the Munroe-Meyer Institute in Omaha, Nebraska, which is known for using empirically supported psychological techniques for helping children, responded to a question regarding the danger of removing medication from ADHD children:
It is well known that psychostimulant medication is the single most efficacious treatment of ADHD as it reduces the primary symptoms of ADHD (MTA Cooperative Group 1999). That is, psychostimulant medication reduces inattention, hyperactivity, and impulsivity in children with ADHD. Therefore, discontinuing medication for a child with a definitive diagnosis [of] ADHD can have a negative impact on home and school functioning as children with ADHD typically evince a pervasive set of problems spanning behavioral, social, and academic areas.
For the Indigos who have ADHD, several alternative treatments have been offered (Carroll and Tober 1999). These treatments include supplemental vitamins and minerals, eating blue-green algae from Lake Klamath, biofeedback, neuromuscular integration, rapid eye technology, and electromagnetic field (EMF) balancing, which is purportedly a technique in which two people use each other’s electromagnetic fields, which allows them to form their own reality, whatever that means.
Biofeedback is a process in which children are hooked up to an electroencephalograph (EEG) and are taught to control the brain waves that appear on a monitor by controlling their thoughts, which supposedly increases the ability to concentrate at school. Biofeedback has been considered potentially effective for treating children with ADHD (Monastra, et al. 2005), but more tightly controlled studies are required before any valid conclusions can be drawn (Loo and Barkley 2005).
It is only a small step, then, to make the same claim with neuromuscular integration—described as being very similar to biofeedback—except that this therapy is performed to “…progressively realign the entire body and recondition the nervous system” (Carroll and Tober 1999, 193) over the course of ten sessions that involve therapeutic techniques such as dialogue, journaling, and deep tissue manipulation.

Are These Children Gifted?

One claim heard from many parents of Indigos is that their child is special or gifted. Holly J. Roberts also commented on the nature of gifted children. She writes:
There is evidence to suggest that children may achieve beyond expectations based on caregiver expectations. Outcomes of children identified as “gifted” or “early bloomers” are best demonstrated by Rosenthal and Jacobson (1968) examining teacher expectations on student achievement. The findings of this study showed that children who are randomly identified as gifted showed an increase in IQ scores at the end of the year due to the preferential treatment received by teachers based on the expectancy information. Thus, telling a child they are gifted at a young age may be beneficial but could take time and attention away from other children with similar abilities.
As indicated by Roberts’s statement, caretakers’ perceptions of children can easily shape their intelligence and thus how others perceive their intellectual performance ability.

What They’ve Come to Teach Us, and How This Will Save Us

One central theme of the Indigo movement is the idea that the Indigo children are here to teach us a lesson. Some of these lessons are outlined through stories from Indigos and parents or grandparents of Indigos in Carroll and Tober’s 2001 follow-up book, An Indigo Celebration: More Messages, Stories, and Insights from the Indigo Children. According to several Indigo proponents, many Indigo children are “old souls,” indicating that they have experienced several lifetimes and carry with them tremendous knowledge and wisdom from these past lives. Parents who believe this is true tend to keep an open mind and report their child’s statements as true. For example, one child stated that the reflection of the sun’s rays on the water, which were called “God spots” (p. 59), were used to take people’s souls back to heaven when they die. Because the child used the phrase “back up to heaven” (p. 59), the parent unquestionably deduced that the child had knowledge regarding the existence of souls in heaven prior to a person’s birth. The child of another set of parents explained that he once ruled an entire planet, but unfortunately for him there was a large disaster (an earthquake, in this case) that caused him to suffer a traumatic impact from bumping his head on a rock. This caused his spirit to fall from his body and land inside of his Earth-mother. The parents decided it was best to keep an open mind about the story. 
Other stories presented in An Indigo Celebration (2001) include teenagers, who identify themselves as Indigo, struggling to fit in because they know they are Indigo and thus are different and isolated. A teenager reporting that he or she feels isolated, unique, and above average is not an exceptional statement—many teens feel this way. The imaginary audience and personal fable come to mind when reading these stories; both phenomena should be easily identifiable to anyone who has taken an introduction to psychology course. The imaginary audience syndrome is a common experience for teenagers—they feel that everyone is focused solely on them, and the world scrutinizes every action they make. The personal fable is related to the notion that many teens feel special and unique to the extent that the law of averages does not apply to them. This is used to explain many risk-taking behaviors by youths, even though they are aware of the potential consequences (e.g., “It won’t happen to me!”).
Furthermore, some say the Indigo children are here to save us from something or other. Most accounts are vague, alluding to a general change in our way of thinking and a passion for saving the earth and its inhabitants.

Making Money Off the Movement

The Indigo children phenomenon can produce big bucks for those individuals who know how to market it. In 2003, executive producer James Twyman co-wrote the movieIndigo. The film centers around a young girl named Grace who uses her natural, unique gift to aid her mother and grandfather in reconciling their differences while evading a mysterious person who wants to kidnap her. While the directing, acting, and plot may be sub-par, it doesn’t stop those who support the Indigo idea from declaring this film accurate and a good introduction to Indigos for the general public. Indigo was in limited release in January 2005 and grossed $1,190,000, according to IMDB.com. The film also received the Santa Fe Film Festival’s audience award in 2003.
Along with the Indigo books that are available, there is also a metaphysically related online magazine titled Children of the New Earth. In this magazine, one can read about drama therapy for their Indigo child, the newest threat from fluoride, or how to raise your Indigo or Crystal child, which is yet one more unique type of child in the same vein as Indigos but beyond the scope of this article. The online magazine is currently $32.99 for a one-year subscription, but you can subscribe for a one-month trial at $4.99. The Web site also features a list of alternative schools that may be appropriate for children whose parents believe their children are Indigos.
There is a wealth of money to be made in teaching parents of Indigo children as well. For example, at metagifted.org, a company run solely by Wendy Chapman, individuals can take an online workshop related to their Indigo children through AIM or AOL instant-messaging services. The fee is $25 per person or $40 per couple. For the same prices, there are also online classes for Indigos. You can also purchase an Indigo consultation, which will provide you with information regarding your Indigo child or yourself, if you happen to be an Indigo adult. Prices are $75 per hour or $50 for a half hour by phone, $50 per hour or $30 for a half hour for an online chat, and $30 per hour if your consult is conducted via email.
Australian Scott Alexander King, a self-proclaimed animal psychic, offers seminars on Indigo children. For $250, over the course of two days (eight hours total), you can participate in “The Indigo Child and the Journey Drum,” in which you will learn about the sacred art of drum making and even create your own drum. King also offers shorter seminars on learning about the Indigo phenomenon for $125.

The Future of Indigo Children

The pseudoscientific categorization of children does not stop with the Indigo children. Recently, several new categories have been proposed that offer even more options for children to be labeled as above average and gifted. These new categories include the Crystal children and the Rainbow children to name a few. These children, so named by Doreen Virtue because of the color of the aura they emit, are said to be the next generations after Indigo children. Much like the Indigos, the Crystals and Rainbows are allegedly new life energies on Earth that are here to change our global lives.

Conclusion

To date, there is no scientific way to test many of the claims endorsed by the Indigo movement. Further, the vague criteria noted to describe Indigo children could easily be applied to most people at some point in their lives. Yet despite these hurdles, many have financially benefited from the movement through the publication of magazines, books, films, therapy, and lectures.
Many parents may also benefit from the Indigo movement by labeling their child as special and gifted instead of suffering from ADHD or behavioral problems. The Indigo movement provides parents and caregivers with a happy, warm explanation for childrens’ behaviors, whether good or bad. While this may not be incredibly dangerous, one begins to see the potential harm when children are removed from ADHD medications, scientifically unsupported diets are implemented, unproven treatments are utilized, and behavioral interventions are ceased for troubled children. When we divert energy and resources away from proper childhood interventions, we run the risk of inflicting long-term harm to our children.
Whether you wear rose-colored or indigo-colored glasses, your perception of the world and its workings will be affected. When we prejudge our children as gifted and insightful, that is exactly what we will get, regardless of the reality.

References

  • American Psychiatric Association. 2000. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Text Revision. Washington, D.C.: American Psychiatric Association.
  • —. 2001. The Indigo Children. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Carroll, Lee, and Jan Tober, eds. 2001. An Indigo Celebration. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Daley, D. 2006.  Attention deficit hyperactivity disorder: A review of the essential facts. Child:Care, Health and Development, 32(2): 193–204.
  • Dixon, Lori Beth, Frances J. Cronin, and Susan M. Krebs-Smith. 2001. Let the pyramid guide your food choices: Capturing the total diet concept.  Journal of Nutrition, 131(S2-1): 461S–72S.
  • Gerard, Robert. 1999. “Disciplining the Indigo.” In The Indigo Children, edited by Lee Carroll and Jan Tober, 71–73. Vancouver, Canada: Hay House.
  • The Internet Movie Database. “Indigo (2003)—Box office/business.” Available online at imdb.com (accessed May 18, 2008).
  • Johnson, Lisa, and Sarah Safranek. 2005. What is the most effective treatment for ADHD in children (Clinical inquiries: From the family practice inquiries network) (Attention deficit/hyperactivity disorder). Journal of Family Practice, 54(2): 166–68.
  • Lilienfeld, Scott O. 1996. EMDR treatment: Less than meets the eye? – eye movement desensitization and reprocessing. Skeptical Inquirer, 20(1): 25–31.
  • Lohr, Jeffrey M., Wayne Hook, Richard Gist, and David F. Tolin. 2003. Novel and controversial treatments for trauma-related stress disorders. In Science and Pseudoscience in Clinical Psychology edited by Scott O. Lilienfeld, Steven Jay Lynn, and Jeffrey M. Lohr, 243–272. New York: Guilford Press.
  • Loo, Sandra K., and Russell A Barkley. 2005. Clinical utility of EEG in attention deficit hyperactivity disorder. Applied Neuropsychology. Special Issue: Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and Neuropsychology, 12(2): 64–76.
  • McCloskey, Kathy. 1999. “The New Powerful Children.” In The Indigo Children,edited by Lee Carroll and Jan Tober, 25–31. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Melvin, Melanie. 1999. “Respecting the Indigo Children.” In The Indigo Children,edited by Lee Carroll and Jan Tober, 112–123. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Monastra, Vincent J., S. Lynn, M. Linden, Joel F. Lubar, J. Gruzelier, and Theodore J. LaVaque. 2005. Electroencephalographic biofeedback in the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder. Applied Psychophysiology and Biofeedback, 30(2): 95–114.
  • MTA Cooperative Group. 1999. A 14-Month randomized clinical trial of treatment strategies for attention-deficit/hyperactivity disorder.  Archives of General Psychiatry, 56(12): 1073–1086.
  • Patterson, Cathy. 1999. “Strategies to use in Guiding Indigo Children.” In The Indigo Children, edited by Lee Carroll and Jan Tober, 77–88. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Randi, James. Flim-Flam. 1982. Amherst, NY: Prometheus Books.
  • Risley, Todd. 2005. Montrose M. Wolf (1935-2004). Journal of Applied Behavior Analysis, 38(Summer): 279–87.
  • Rosenthal, Robert, and Lenore Jacobson. 1968. Pygmalion in the Classroom: Teacher Expectation and Pupils’ Intellectual Development. New York: Rinehart and Winston.
  • Schuck, Sabrina E. B., and Francis M. Crinella. 2005. Why children with ADHD do not have low IQs. Journal of Learning Disabilities, 38(3): 262–80.
  • Tappe, N. A. 1999. “Introduction to the Indigos.” In The Indigo Children, edited by Lee Carroll and Jan Tober, 6–17. Vancouver, Canada: Hay House.
  • Virtue, Doreen. 1999. “Parenting an Indigo Child.” In The Indigo Children, edited by Lee Carroll and Jan Tober, 133–140. Vancouver, Canada: Hay House. Benjamin Witts lives in North Mankato, Minnesota. E-mail: benjamin.witts@gmail.com.

Benjamin Witts

Benjamin Witts lives in North Mankato, Minnesota.




Expressamos a todos nosso mais profundo agradecimento e reconhecimento.